Dia 26/11/2018 – Segunda-feira

A maioria das pessoas associam Tailândia a: Bangkok, as praias da costa do Mar de Andaman ou no máximo Chiang Mai.

No post de hoje, quero levar vocês para conhecer um pouquinho mais sobre o extremo norte da Tailândia, mais especificamente Chiang Rai no “Golden Triangle”- “Triangulo Dourado” na região de tríplice fronteira entre a Tailândia, Myammar e Laos. Uma região linda e cheia de surpresas agradáveis.

HISTÓRIA DE CHIANG RAI

Chiang Rai foi fundada em 1262 pelo Rei Mengrai, tornando-se a primeira capital da então poderosa Dinastia Lanna. Posteriormente, em 1615, Chiang Rai foi conquistada pelos Burmeses de Myanmar que governaram a cidade até 1786 quando Chiang Rai foi anexada ao Reino de Sião, fazendo desde então, parte da Tailândia.

Apesar de restarem relativamente poucos vestígios arqueológicos de seu passado, sua localização estratégica (perto da tríplice fronteira), fez com que a cidade desde muito cedo se torna-se um centro comercial muito importante da bacia do rio Mekong.

Ao mesmo tempo, seu sucesso econômico e militar despertou a cobiça dos vizinhos. O que fez com que, ao longo de sua história, a cidade sofresse bastante com as freqüentes guerras. 

Embora seja 33 anos mais velha que Chiang Mai, sua proximidade com a fronteira e vulnerabilidade à ataques inimigos fizeram que Chiang Rai perdesse o título de capital da dinastia Lanna muito antes da dominação burma, quando Chiang Mai (cuja tradução é cidade nova) foi fundada a cerca de 180 km ao sul de Chiang Rai.

Sendo assim, Chiang Rai se tornou subordinada à Chiang Mai. E essa é a principal razão que não necessariamente encontra-se o explendor arquitetônico que encontra-se em Chiang Mai.

Em 1933, Chiang Rai foi proclamada uma província da Tailândia. Porém o retorno aos tempos áureos só aconteceu nas últimas décadas. Tanto que durante um longo período durante o século 19, a cidade foi mais ou menos abandonada, com apenas algumas centenas de famílias que moravam dentro das ruínas das antigas muralhas da cidade.

A prosperidade retornou à Chiang Rai à partir de 1970, e sua população não para de crescer desde então. Saltando de menos de 10.000 pessoas nos anos 70 para cerca de 100.000 pessoas nos dias de hoje.

Embora tenha crescido muitos nos últimos anos, especialmente graças ao desenvolvimento do turismo, Chiang Rai tem um aspecto bem menos comercial do que Chiang Mai e conseqüentemente uma atmosfera mais relax e interiorana.

A região encontrou sua verdadeira vocação turística nos últimos anos, até poucos anos atrás a região do “Golden Triangle” era dominada por gangues e quadrilhas, naquilo que era conhecido um dos principais pólos produtores de ópio na Ásia.

Nessa região de fronteira entre Laos, Tailândia e Myammar haviam centenas de campos de papoula de onde se extraia o ópio, base para a produção de heroína e outras drogas, se você se interessar pelo assunto tem o Museu do Ópio de Chiang Rai.

*Chiang Rai ganhou fama internacional no final do século passado, quando um conceituado artista contemporâneo tailandês resolveu construir um templo da cidade com seu próprio dinheiro –  O famoso White Temple, uma das atrações turísticas mais fotografadas de toda a Tailândia.

O que fazer em Chiang Rai?

Eu fiz um bate e volta com o casal querido, fomos passeando, tomando sorvete, cerveja, e conhecemos dois templos maravilhosos

  • TEMPLO BRANCO (Wat Rong Khun)

  • TEMPLO AZUL (Wat Rong Suea Ten Temple)

O QUE NÃO FAZER EM CHIANG RAI:

Como nem tudo são flores, duas “coisinhas”que eu não recomendo incluir em sua lista.

Passeio em Elefantes (Salvo Santuário)

Não apenas em Chiang Rai, mas em todo território tailandês. Não é novidade para ninguém que os passeios (no lombo/montado) em elefantes é algo ainda bem comum e que precisa acabar de vez.

O turismo exploratório é algo grave, mas muitos viajantes não se dão conta disso. O elefante é um animal bem grande, mas também, sensível. Aquelas cadeiras para turistas são super pesadas, carregadas na maioria das vezes sob um intenso calor.

Elefante fazendo malabarismos? Pintando quadros? Nada disso é natural e há uma dura e cruel realidade por trás.

Infelizmente, este tipo de atividade ainda é muito comum no país e nos países vizinhos Laos e Camboja, mas acredito que aos poucos este triste cenário mude, mesmo que a passos lentos.

MULHERES GIRAFAS

“Let’s polemizar”, nesse post conto sobre a MINHA experiencia.

 

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